diversas
Jardineiro de Collor é pago com verba do Senado, diz revista
PUBLICIDADE
DE SÃO PAULO
Três funcionários contratados como assistentes parlamentares pelo gabinete do senador Fernando Collor (PTB-AL) prestam serviços particulares a ele, segundo reportagem publicada nesta semana pela revista "Época".
André Borges/Folhapress |
![]() |
O senador Fernando Collor (PTB-AL) fala durante sessão da CPI do Cachoeira |
Acemilton Gonçalves da Silva atua como jardineiro na casa de Collor. Recebe R$ 2.200 mensais do Senado. Carmen Valéria Rocha e Sandra Regina Sasaki são arquivistas de uma fundação do senador. Têm salário de R$ 6.400 cada uma.
A Folha não conseguiu contatar o senador ontem. À revista sua equipe informou que "os três servidores desempenham, como assistentes parlamentares, as atividades de apoio que lhe são determinadas".fonte UOL
Mensalão e cretinices
PUBLICIDADE
O mensalão virou o principal debate das eleições municipais --e uma fonte de monumentais cretinices tanto do PT como do PSBD.
José Serra, atrás nas pesquisas, ataca Fernando Haddad, tentando ligá-lo a José Dirceu. Centrou, portanto, sua campanha na ética.
Seria interessante explicar se o apoio recebido do PTB, também condenado no escândalo, não causaria algum constrangimento.
No PT, fala-se que a vitória no segundo turno em São Paulo seria uma resposta ao mensalão. A ideia é a de que o apoio popular apagaria qualquer mancha. No limite, isso justificaria qualquer coisa : Hitler e Mussolini também foram populares (e muito).
O PT aproveita para falar no mensalão mineiro que aguarda julgamento no STF. E quer trazer de volta desde casos do governo FHC até rumores sobre as privatizações.
O fato, porém, é que, até agora, o eleitor paulistano está mais preocupado em soluções para a cidade.
Não estou dizendo, claro, que ética e honestidade não são importantes. Mas terão de ser contextualizados no âmbito local.

Gilberto Dimenstein ganhou os principais prêmios destinados a jornalistas e escritores. Integra uma incubadora de projetos de Harvard (Advanced Leadership Initiative). Desenvolve o Catraca Livre, eleito o melhor blog de cidadania em língua portuguesa pela Deutsche Welle. É morador da Vila Madalena.
Jovem
Candidata eleita a vereadora no RS fará 18 anos no dia da posse
Segundo a legislação brasileira, para ser vereador tem que ter no mínimo 18 anos até o dia em que assumir o cargo
Foto: Celica Vebber/Divulgação

Gislaine Ziliotto (PT) segura bandeira do candidato a prefeito de Ipê pelo PT, Bilu, que foi derrotado
Com apenas 17 anos, a gaúcha Gislaine Ziliotto foi a candidata a vereadora mais votada do município de Ipê (a 180 km da capital Porto Alegre) nas eleições municipais deste ano. Apesar da menoridade, Gislaine pode concorrer ao pleito porque completará 18 anos no dia 1º de janeiro de 2013, dia da posse.
Segundo a legislação brasileira, para ser vereador tem que ter no mínimo 18 anos até o dia em que assumir o cargo. Com isso, o candidato pode disputar a eleição com 17 anos, se ele atingir a maioridade até o dia da posse. O jeito simpático da estudante do terceiro ano do ensino médio fez a candidata do PT receber mais de 6% dos votos válidos --335 no total-- e garantir uma das nove cadeiras da Câmara Municipal de Ipê.
O pequeno município de 6.016 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), também é jovem. Somente em 1987 foi emancipado da cidade de Vacaria (241 km de Porto Alegre). “Foi uma surpresa muito grande ter sido eleita. No momento em que eu soube, misturou alegria e alívio porque foram quase três meses de caminhada. Nos desgastamos bastante”, disse.
A fala no plural é referência ao seu padrinho político, o candidato do PT à Prefeitura de Ipê, Luis Carlos Scapinelli, o “Bilu”, que a convidou a fazer parte do núcleo jovem do partido no ano passado. Gislaine já vinha se destacando como liderança no grêmio estudantil de sua escola, onde atua como vice-coordenadora.
Apesar do êxito de sua pupila, o petista amargou a terceira colocação no pleito, com 23,69% dos votos válidos. O prefeito eleito foi Valério Marcon (PP), que obteve 40,31% dos votos. (UOL)